Princesas há muitas, rainha só uma

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Casar com um herdeiro ou herdeira do trono parece receita para chegar a monarca (para quem goste e queira, claro). Mas a história recente do Reino Unido está cheia de mulheres que casaram com herdeiros directos e nunca ostentaram uma coroa.


A começar pela americana Wallis Simpson, cujo estatuto de dupla divorciada e de plebeia embora rica levou Eduardo VIII a resignar para casar com ela, criando um escândalo hoje incompreensível (afinal, Felipe de Espanha e outros princípes europeus casaram com plebeias divorciadas ou mães solteiras, provando que as regras da monarquia são sensíveis ao "ar do tempo"), deixando o trono livre para o irmão Alberto, pai da actual rainha, e colocando a coroa sobre a fronte de outra Isabel (Elizabeth Angela Marguerite Bowes-Lyon, conhecida desde 1951, ano da morte do marido e ascensão ao trono da filha do mesmo nome como "a rainha-mãe").


Nascida na nobreza escocesa, esta Isabel, casada com o suplente, acabou por ser rainha sem esperar. O contrário sucedeu a Diana Frances Spencer , casada com o herdeiro Carlos em 1981 e também ela com sangue nobre (e real, por via de bastardos de Carlos II e uma filha legítima de Jaime II . Separada de Carlos em 1992, só se divorciaria dele em 1996. Um ano depois morria num acidente de automóvel em Paris.


A segunda mulher de Carlos, Camilla Rosemary Shand, nascida em 1947 e com ele casada em Abril de 2005, deverá também passar ao lado do trono. Carlos faz 60 anos em Novembro e a rainha parece determinada a durar - e a passar a coroa ao neto William.

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