Primeiro-ministro canadiano participa em Marcha de Orgulho Gay

"Não devia ser tão importante o primeiro-ministro participar na Marcha", afirmou Justin Trudeau após desfilar, cantar e dançar a música da Lady Gaga "Born this way"
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A Marcha de Orgulho Gay de Toronto reuniu dezenas de milhares de pessoas, este domingo, mas foi a presença do primeiro-ministro canadiano Justin Trudeau que chamou toda a atenção. Pela primeira vez na história do país, um primeiro-ministro em funções participou no desfile anual da comunidade de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgéneros (LGBT).

Este é o maior evento da comunidade LGBT no país e o primeiro-ministro confessou que há vários anos que participa das celebrações, mostrando o seu apoio.

Trudeau queixou-se da atenção extra que recebeu no desfile deste ano, um ano depois de ser eleito primeiro-ministro, visto que já participa na Marcha de Orgulho há vários anos. "Eu venho a este evento há anos e é um bocado frustrante ser algo tão importante", afirmou ao jornal canadiano CP24.

[citacao:Não devia ser tão importante o primeiro-ministro participar na Marcha de Orgulho e a partir de agora vai deixar de ser]

Com um ar descontraído e uma bandeira arco-íris com a folha símbolo nacional do Canadá no meio, Trudeau, de 44 anos, passeou ao lado da multidão numa das principais ruas de Ontário, a província com mais população do Canadá, e tirou várias fotografias com o público.

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No desfile, o primeiro-ministro estava com Kathleen Wynne, a primeira autarca de Ontário a assumir-se como lésbica, o ministro das Finanças, Bill Morneau, e o autarca de Toronto, John Tory. No início do evento, os políticos levantaram-se, cantaram e dançaram a música "Born This Way", de Lady Gaga, com o resto do público.

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A Marcha de Orgulho Gay de Toronto começou com um minuto de silêncio, uma homenagem às 49 vítimas do atentado na discoteca gay Pulse, em Orlando, no mês passado.

Trudeau aproveitou a ocasião para anunciar que o governo está a discutir uma maneira de criar cartões de identidade mais inclusivos para a comunidade transgénero. "Estamos a tentar descobrir a melhor maneira de contornar" a questão a nível jurídico, afirmou.

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