O presidente do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), Jorge Miranda, considera que a onda de calor que se viveu em Portugal entre 1 e 6 de agosto foi uma "situação excecional de calor que nunca tinha sido observada" no país.."Estamos a ter cada vez mais períodos" acima dos 40 graus, "que têm efeitos muito importantes não só na saúde como nas estruturas" do país, acrescentou o líder do IPMA. "Dia 4 de agosto foi o mais quente do século. Todos os recordes foram batidos", frisou, em declarações na Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC). "Estamos a ter cada vez mais períodos" acima dos 40 graus, "que têm efeitos muito importantes não só na saúde como nas estruturas" do país. "Dia 4 de agosto foi o mais quente do século. Todos os recordes foram batidos"..No que concerne à temperatura nos próximos dias, Jorge Miranda diz que a situação que se vive em Monchique ainda é "difícil", mas perspetiva melhorias para os próximos dias..O presidente do IPMA assegura que foram seguidas todas as recomendações que constavam nos relatórios elaborados na sequência dos incêndios do ano passado em Pedrógão Grande: "As ferramentas que foram desenvolvidas no último ano, na sequência dos relatórios, foram integralmente implementadas.".Uma das recomendações prendia-se precisamente com a colaboração entre o IPMA e a ANPC, que, no entender de Jorge Miranda, tem resultado. "A colaboração entre o IPMA e a ANPC leva a que tenha sido possível num tempo curto ter sido capaz de implementar todos os indicadores considerados necessários e por isso hoje temos ferramentas mais rápidas e adaptadas aos cidadãos e aos profissionais de uma forma transparente", afirmou, defendendo os serviços prestados pelo IPMA: "A previsão meteorológica funcionou muito bem e a capacidade de previsão é muito grande."