Presidente do INEM demitido diz-se alvo de "saneamento político"

Paulo Campos anunciou hoje que vai contestar na justiça a decisão de ser afastado do cargo
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O presidente do INEM, demitido pelo ministro da Saúde, anunciou hoje que vai agir administrativa e criminalmente contra os agentes que atuaram no processo, que conduziu ao seu afastamento do cargo, incluindo anterior equipa ministerial.

Em conferência de imprensa, Paulo Campos, que segunda-feira foi afastado do cargo de presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), por recomendação da Inspeção Geral das Atividades em Saúde (IGAS), disse aos jornalistas que tenciona agir administrativa e criminalmente contra todos os agentes que atuaram no processo.

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Paulo Campos assegurou que, pelos factos provados, se verifica que atuou bem e diz não ter dúvidas de que foi vítima de um processo conduzido politicamente, e que este é um "saneamento político".

Entre os vários agentes que Paulo Campos tenciona processar, encontra-se a anterior equipa do Ministério da Saúde, dirigida por Paulo Macedo.

Paulo Campos, presidente do INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica), foi demitido do cargo, na sequência do processo disciplinar aberto pela Inspeção-Geral das Atividades em Saúde. O processo disciplinar tinha tido início porque Paulo Campos era acusado de ter privilegiado uma doente, autorizando um helicóptero para a transportar.

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Paulo Campos estava suspenso de funções desde outubro de 2015 devido na alegada interferência no transporte de uma doente, em helicóptero do INEM, do Hospital de Cascais para o de Abrantes.

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