Presidente da Zâmbia em repouso após adoecer com malária

Malária é a explicação oficial da Presidência, mas alguns meios de comunicação local contestam a justificação.
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O Presidente da Zâmbia, Edgar Lungu, está a repousar depois de lhe ter sido diagnosticado malária, cujos sintomas o obrigaram a abandonar atividades oficiais no Dia Internacional da Mulher, em Lusaka, indicaram fontes oficiais.

Lungu, que preside ao país depois de ter ganhado as eleições de janeiro, sentiu-se indisposto durante a cerimónia realizada no Heroes Stadium, na capital da Zâmbia, informaram hoje os meios locais.

Os serviços de emergência do próprio estádio diagnosticaram-lhe malária e "elevados níveis de fadiga", indicou o chefe do gabinete de imprensa de Lungu, Amos Chanda.

Segundo um comunicado da presidência, o Presidente da Zâmbia foi tratado no Hospital Militar Maina Soko, estando a "evoluir favoravelmente".

"Sinto-me muito melhor e disseram-me que tenho elevados níveis de fadiga e deveria descansar", afirmou Lungu, indicando não haver motivos para preocupações.

Contudo, fontes dos serviços secretos citadas pelo Zambian Watchdog, afirmaram que o Presidente se sentiu mal por causa da hipertensão e diabetes e não porque contraiu malária.

Lungu não visitou qualquer lugar com risco de malária nos últimos 14 dias, período de incubação da doença, realça o portal noticioso.

Além disso, o Presidente zambiano surgiu muito fragilizado nas suas aparições recentes e não assistiu às celebrações do aniversário do seu homólogo do Zimbabué, Robert Mugabe, há duas semanas.

Lungu ganhou as presidenciais convocadas depois da morte de Michael Sata, que faleceu a 28 de outubro do ano passado.

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