Presidente da UEFA está otimista no Euro 2020, apesar da ameaça do coronavírus

Aleksander Ceferin está confiante que o evento desportivo que se vai realizar em 12 cidades europeias diferentes não será cancelado. Apesar do surto de coronavírus, não quer pensar em "cenários sombrios".
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O presidente da UEFA, o esloveno Aleksander Ceferin, disse nesta terça-feira que o organismo do futebol europeu mantém a perspetiva de que o surto de coronavírus não irá afetar a realização do Euro 2020, com início em junho.

"Vamos tentar ser otimistas", disse Ceferin, na conferência de imprensa após o congresso da UEFA, que decorre em Amesterdão, nos Países Baixos, e onde boa parte das questões colocadas estavam relacionadas com a epidemia do novo coronavírus.

Ceferin lembrou que a competição decorrerá em 12 países e que existem preocupações de toda a ordem, desde aspetos da segurança, à instabilidade política ou de preocupação com o vírus.

"Estamos a lidar com isso e temos confiança. Não pensamos em cenários sombrios", acrescentou o responsável máximo do futebol europeu, acrescentando, quando questionado, que a UEFA não tem uma data limite para decidir em relação a um eventual cancelamento do Europeu: "É o futebol que todos queremos e um sonho que jogadores e fãs compartilham. Sinto que o futebol europeu está muito próximo. Quando o Europeu de 2020 começar, todo o esplendor do futebol europeu será vivido. Esperamos 52 jogos em 12 países, 12 estádios, milhões de fãs...será ótimo."

No campeonato deste ano, entre 12 de junho e 12 de julho, numa competição em que defende o título europeu, Portugal integra o grupo F, com a campeã mundial França, a Alemanha e um adversário ainda a designar, vindo de um play-off de apuramento.

O surto de coronavírus, que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou mais de 3100 mortos e infetou mais de 90.300 pessoas em cerca de 70 países e territórios, incluindo duas em Portugal.

Das pessoas infetadas, cerca de 48 mil recuperaram, segundo autoridades de saúde de vários países.

Além de 2.943 mortos na China, onde o surto foi detetado em dezembro, há registo de vítimas mortais no Irão, Itália, Coreia do Sul, Japão, França, Hong Kong, Taiwan, Austrália, Tailândia, Estados Unidos da América, San Marino e Filipinas.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o surto de coronavírus como uma emergência de saúde pública internacional de risco "muito elevado".

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