Prémio Booker passa a ser para toda a ficção em inglês

A Fundação Booker Prize anunciou hoje que o prémio Man Booker passará a incluir todos os romances escritos em língua inglesa, adiantando que receberá com agrado os autores quer venham de "Chicago, de Sheffiel ou de Xangai". Mas os títulos têm de ser publicados no Reino Unido por uma editora britânica.
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O Man Booker Prize, no valor de 50 mil (cerca de 60 mil euros), tem sido atribuído anualmente à melhor obra de ficção de um autor britânico, da Commonwealth ou da Irlanda, sendo excluídos os escritores norte-americanos.

Entre os vencedores encontram-se a inglesa Hilary Mantel, o australiano Peter Carey e o sul-africano J.M. Coetzee.

"O Man Booker Prize vai alargar a elegibilidade para futuros prémios para incluir romances escritos originalmente em inglês e publicados no Reino Unido, independentemente da nacionalidade do autor", disse Jonathan Taylor, presidente da Fundação Booker Prize.

Taylor explicou que a decisão foi antecedida de um período de 18 meses de consultas, nomeadamente às editoras, adiantando que os romances continuam a ter de ser publicados na Grã-Bretanha e serem apresentados pela editora britânica.

O prémio é atribuído a um livro e não a um autor e o júri elabora uma lista de romances e a partir desta faz uma primeira seleção, antes de escolher o vencedor.

A Fundação também atribui anualmente o prémio Man Booker International que distingue a contribuição para o mundo da ficção de um escritor que tenha escrito ou sido traduzido em inglês.

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