Prémio Booker passa a ser para toda a ficção em inglês
O Man Booker Prize, no valor de 50 mil (cerca de 60 mil euros), tem sido atribuído anualmente à melhor obra de ficção de um autor britânico, da Commonwealth ou da Irlanda, sendo excluídos os escritores norte-americanos.
Entre os vencedores encontram-se a inglesa Hilary Mantel, o australiano Peter Carey e o sul-africano J.M. Coetzee.
"O Man Booker Prize vai alargar a elegibilidade para futuros prémios para incluir romances escritos originalmente em inglês e publicados no Reino Unido, independentemente da nacionalidade do autor", disse Jonathan Taylor, presidente da Fundação Booker Prize.
Taylor explicou que a decisão foi antecedida de um período de 18 meses de consultas, nomeadamente às editoras, adiantando que os romances continuam a ter de ser publicados na Grã-Bretanha e serem apresentados pela editora britânica.
O prémio é atribuído a um livro e não a um autor e o júri elabora uma lista de romances e a partir desta faz uma primeira seleção, antes de escolher o vencedor.
A Fundação também atribui anualmente o prémio Man Booker International que distingue a contribuição para o mundo da ficção de um escritor que tenha escrito ou sido traduzido em inglês.