"Viemos trazer a nossa preocupação enquanto necessidade absoluta de se inverter a lógica de organização do país para que sejam de facto tomadas as medidas que levem à proibição dos despedimentos", disse à Lusa a cabeça de lista do Partido Operário de Unidade Socialista (POUS) às eleições legislativas de 27 de Setembro, Carmelinda Pereira..A candidata, que considerou os professores a "pedra angular" e "elementos imprescindíveis da sociedade", e que procurava nesta reunião o apoio do SPGL à proibição dos despedimentos, defendida pelo seu partido, saiu da reunião "satisfeita", mesmo não tendo obtido a resposta desejada.."Fiquei satisfeita na medida em que ouvi do presidente do SPGL a sua determinação em agir para defender os professores e a escola pública e por estar de acordo que é necessário tomar todas as medidas para impedir o processo de destruição dos postos de trabalho", disse Carmelinda Pereira..O presidente do SPGL, António Avelãs, explicou que existe uma concordância com os princípios subjacentes à proposta apresentada, mas não com a forma de a concretizar.."Fomos sensíveis à preocupação do POUS de combater a desregulamentação do mercado de trabalho, a facilitação excessiva dos despedimentos, mas não estamos inteiramente de acordo com os termos em que a proposta nos foi feita", declarou.