Portugal já empenhou 1876 militares no exterior em 2018
O número de militares portugueses envolvidos em missões de paz e humanitárias no estrangeiro foi de 1876 entre janeiro e este mês, disseram fontes militares ao DN.
Seis navios da Marinha, 34 viaturas do Exército e oito aeronaves da Força Aérea foram os meios empenhados durante o mesmo período nessas missões externas em quatro continentes - 14 da NATO, seis da UE, quatro das Nações Unidas e 10 de natureza bilateral e multilateral, indicaram fontes do Estado-Maior General das Forças Armadas (EMGFA).
A República Centro-Africana constitui o principal e mais arriscado teatro de operações da atualidade, onde as forças especiais portuguesas atuam como Força de Reação Rápida do comandante operacional da ONU. Lisboa tem em simultâneo o comando da missão de treino da UE naquele país, através do brigadeiro-general Hermínio Maio.
Por organização, em julho estão 1051 militares envolvidos em sete operações da NATO (505 efetivos), cinco da UE (97), quatro da ONU (165) e quatro bilaterais e multilaterais (284).
Note-se que agosto vai ser o mês com mais soldados portugueses destacados no exterior, 1180, depois de em março terem sido 1083.
Em termos acumulados, o total de militares em Forças Nacionais Destacadas (FND) nos primeiros sete meses deste ano foi de 1876. Por mês, estavam fora 328 soldados em janeiro, 674 em fevereiro, os referidos 1083 em março, 570 em abril, 574 no mês seguinte e 1024 em junho.
Segundo as fontes do EMGFA, as previsões de emprego das Forças Armadas até ao final do ano - objeto de análise na recente reunião do Conselho Superior de Defesa Nacional (CSDN), presidido pelo Chefe do Estado - apontam para um total de 2392 efetivos em 41 missões espalhadas por África, Europa, Ásia e América.
Em termos de meios e até dezembro, serão utilizados nove navios, 41 viaturas e nove aeronaves, acrescentaram as fontes.
.