Portugal corta nos apoios a emigrantes idosos pobres

O Estado cortou os apoios aos emigrantes idosos mais pobres, que vivem neste momento situações de carência grave e que não têm qualquer pensão dos países onde vivem.
Publicado a
Atualizado a

O número de beneficiários do Apoio Social a Idosos Carenciados caiu 75% desde 2010, passando de 3700 para menos de mil em apenas três anos. Atualmente recebem este apoio 940 pessoas, distribuídas por vários países, nomeadamente da América Latina e de África, onde os sistemas de segurança social não asseguram a proteção mínima, avançou ao DN fonte do gabinete do secretário de Estado das Comunidades, José Cesário.

"São muitas vezes pessoas que chegaram nas décadas de 50 e 60, com pouca escolaridade, que trabalharam muito mas não acompanharam a mudança dos tempos e após uma vida de trabalho estão a passar dificuldades", explica Fernando Ramalho, presidente da Provedoria da Comunidade Portuguesa de São Paulo, no Brasil, um dos países com mais beneficiários.

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt