Portas defende ajustamento igual ao de outros países

Paulo Portas defendeu hoje ser do interesse de Portugal "observar com atenção a evolução das circunstâncias institucionais" que afetam a situação portuguesa, e uma comparação, não entre países, mas sim de contextos institucionais semelhantes.
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"O que é do interesse de Portugal é saber verificar e, se necessário, no momento certo, invocar a regra segundo a qual situações institucionais semelhantes merecem às vezes alterações que são potenciadoras da forma como se vive o processo de ajustamento, se acelera o regresso aos mercados ou se melhora a expectativa de crescimento económico", disse Portas.

O ministro dos Negócios Estrangeiros falava na sessão inaugural do Seminário Diplomático, subordinado ao tema "Projetar Portugal", que decorreu esta manhã na Fundação Champalimaud, em Lisboa.

Reiterando que não é do interesse nacional comparações com outros países "com situações diferentes da nossa" e com "processos de ajustamento mais difíceis", Paulo Portas sublinhou que em Portugal se fizeram "reformas importantes" envoltas num "clima de coesão e concertação sociais essenciais para definir a atitude de Portugal, que é diferente e é própria".

Sobre a União Europeia Paulo Portas defendeu ainda a eliminação dos preconceitos que geram a ideia de que existem "países do norte e países do sul", sublinhando que a "Europa ou é coesa ou o preconceito perde-a e divide-a".

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