Forças especiais russas resgatam criança raptada às mãos de pedófilo
A operação foi coordenada pela Interpol, depois de os seus agentes nos EUA terem detetado um utilizador da dark web com uma possível ligação com o rapto.
O suspeito de rapto e de pedofilia é um cidadão russo de 26 anos da aldeia de Makarikha, uns 240 quilómetros a leste de Moscovo.
As imagens divulgadas pelas autoridades russas mostram polícias a cortar uma porta de metal reforçado para libertar o rapaz e prender o suspeito.
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A criança, não identificada, parece estar fisicamente ilesa. O menino não regressou a casa da escola no dia 28 de setembro, tendo desaparecido de um trajeto de 200 metros entre a sua casa e uma paragem de autocarro escolar em Gorki, Rússia.
Os agentes da Interpol nos EUA não tinham conhecimento prévio do caso, mas a 10 de novembro estabeleceram uma potencial ligação entre um utilizador da Dark web e o rapto na Rússia.
Ao encontrar a ligação, os agentes nos EUA alertaram a rede de especialistas em defesa das crianças da Interpol.
A unidade de crimes contra crianças da Interpol trabalha com unidades especializadas nos países membros para ajudar nas investigações através da identificação das vítimas, análise de dados e ferramentas especializadas em todo o mundo.
De acordo com a organização internacional, forças policiais de vários países forneceram informações que acabariam por ajudar a localizar o rapaz.
"Acreditando que a criança ainda estava viva, a unidade de crimes contra crianças da Interpol examinou grandes quantidades de dados, tendo encaminhado informações relevantes através do Gabinete Central Nacional da Interpol em Moscovo e da base de dados da Interpol sobre exploração sexual infantil internacional", lê-se no comunicado à imprensa.
"Hoje, um menino está de volta onde pertence - a sua família - graças a agentes especializados dedicados e à intervenção rápida das autoridades de todo o mundo", congratulou-se o secretário-geral da organização com sede em Lyon, Jürgen Stock.
"Embora estejamos verdadeiramente encantados por esta história ter um final positivo, muitas crianças continuam a aguardar o seu salvamento", lembrou.