Polícia Judiciária Militar quer investigar outros dois cursos de comandos

PJM propôs abertura de inquéritos-crime a dois cursos de comandos que decorreram em 2014 e 2015 e cujos inquéritos internos foram arquivados
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A Polícia Judiciária Militar (PJM) propôs à procuradora Cândida Vilar, que coordena o inquérito-crime referente à morte de dois recrutas no curso de comandos em setembro passado, que abra processos de investigação a outros dois cursos de comandos anteriores, noticia o Público.

Em causa estão os cursos de comandos 123 e 125, que decorreram, respetivamente, em 2014 e 2015, e cujos respetivos inquéritos internos foram arquivados, sem procedimentos displinares, por decisão do comandante do regimento de comandos.

No curso 123, durante o qual dez instruendos tiveram de ser hospitalizados, como adianta o Público, um dos instruendo acusou três instrutores de agressão, da qual resultou a fratura do nariz e a perfuração do tímpano direito. No curso 125 oito instruendos tiveram de ser hospitalizados e um deles ficou com lesões das quais ainda não recuperou.

A PJM, que está a colaborar no inquérito-crime a decorrer no Departamento de Investigação e Ação Penal (DCIAP) ao curso 127, durante o qual morreram os instruendos Hugo Abreu e Dylan da Silva, que agora abrir investigações criminais sobre o que se passou naqueles dois cursos.

O sargento que tinha a seu cargo a instrução do grupo no qual estava integrado Hugo Abreu e que é um dos principais arguidos no processo-crime sobre o curso em que morreram os dois recrutas é acusado de agressões por um dos instruendos do curso 123 no respetivo inquérito interno que foi depois arquivado.

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