Polícia Judiciária liberta um dos dois suspeitos de alvejar quatro militares da GNR

A Polícia Judiciária libertou um dos dois suspeitos de terem alvejado e ferido quatro militares da GNR durante a última noite em Idanha-a-Nova e continua a ouvir o outro detido, disse fonte policial à agência Lusa.
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A polícia remeteu explicações sobre esta decisão para mais tarde.

Os disparos aconteceram depois de os suspeitos, intervenientes numa colisão entre dois automóveis, se recusarem a fazer o teste de alcoolemia.

O interrogatório ao suspeito que continua detido está a decorrer no posto territorial da GNR de Idanha-a-Nova.

Quatro militares da GNR ficaram feridos pouco depois das 21:00 da última noite depois terem sido alvejados por dois homens que se colocaram em fuga, em São Miguel de Acha, Idanha-a-Nova.

Ao início da madrugada foi detido um dos presumíveis autores dos disparos e o segundo foi apanhado pelas 06:00.

O incidente terá acontecido quando "uma patrulha de ocorrências da GNR" se deslocou ao local de uma colisão entre dois automóveis, referiu fonte da daquela força de segurança à agência Lusa.

Quando os militares chegaram, "já havia discussão entre os condutores" e "houve necessidade de fazer o teste de alcoolemia", acrescentou.

Os dois intervenientes no acidente "recusaram-se e entraram em discussão com a guarda", sendo que pelo menos um deles, munido de uma caçadeira, disparou sobre os quatro militares.

A GNR ainda ripostou e um dos suspeitos "ficou ferido num braço", antes de ambos se porem em fuga.

De acordo com o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Castelo Branco, o alerta foi dado pelas 21:47 e foram deslocadas para o local três ambulâncias e uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER).

Um dos militares alvejados foi transferido para o hospital de Coimbra por precaução devido a estilhaços num olho, enquanto pelo menos outros dois foram transportados para o Hospital Amato Lusitano, em Castelo Branco.

Nenhum deles corre perigo de vida e apresentam um quadro clínico estável, concluiu a mesma fonte.

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