Polícia húngara divulga fotos da detenção do hacker que terá roubado mails do Benfica

Suspeito está detido em Budapeste e deverá ser transferido para Portugal num prazo "de três semanas a um mês".
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A polícia da Hungria publicou as imagens da detenção do homem português de 30 anos que se suspeita ser o autor do roubo e e-mails do Benfica. As fotografias foram partilhadas no site daquela autoridade, mas os rotos de suspeitos e agentes foram protegidos. Tudo indica que o suspeito é Rui Pinto e está detido em Budapeste, capital da Hungria, devendo ser transferido para Portugal num prazo "de três semanas a um mês", algo que é explicado com "a tramitação normal" destes tipos de casos, que dependem das autoridades húngaras.

Duas imagens do momento da detenção foram publicadas com as legendas: "Investigadores do Departamento da Polícia de Budapeste detiveram a 16 de janeiro de 2019, às 17 horas, em Budapeste VII, um homem português de 30 anos. Existe um mandado de detenção português emitido a 15 de janeiro de 2019 ".

Na outra imagem, a legenda indica que "com base no mandado de detenção europeu, os agentes da polícia apreenderam objetos suspeitos na posse do homem" e que o processo de extradição para Portugal "está em andamento".

A Polícia Judiciária (PJ) confirmou, ontem, em conferência de imprensa, a detenção do cidadão português de 30 anos, que alegadamente será Rui Pinto, pela autoria de crimes informáticos, nomeadamente o roubo dos e-mails do Benfica.

O suspeito, de acordo com a PJ, era procurado "há algum tempo" e "não ofereceu resistência" no momento da detenção, tendo sido "apreendido um conjunto vasto" de material que era usado na nos alegados crimes de "extorsão qualificada na forma tentada, acesso ilegítimo, ofensa a pessoa coletiva e violação de segredo". Ainda assim, o porta-voz da Judiciária escusou-se a associar este suspeito ao denominado caso dos e-mails ou a outro caso de violação de correspondência.

O Benfica emitiu já um comunicado onde diz que "respeita e seguirá atentamente o desenvolvimento do processo" e garante que "dará todo o seu contributo - na medida em que lhe for solicitado - para que se descubra a verdade".

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