Polícia descobre bordel clandestino com 75 pessoas, todas sem máscara

Numa altura em que Madrid soma milhares de novos casos de covid-19, um bar e bordel funcionava de forma clandestina, com 30 prostitutas. Entre clientes e funcionários, a polícia contou 75 pessoas e ninguém usava máscara.
Publicado a
Atualizado a

São dois pisos de um edifício que funcionavam como bar e bordel, clandestino, e que foram agora encerrados em Madrid, Espanha, após a Polícia Municipal descobrir no seu interior mais de 70 pessoas sem máscara e em violação de todas as medidas de segurança contra o coronavírus .

Dois agentes à paisana passavam pela zona quando um homem os desafiou a subirem a dois pisos situados no edifício, segundo a imprensa espanhola. O "angariador", que confessou ter agido como relações públicas e também como vigilante para evitar a polícia, disse aos agentes que podiam encontrar "álcool, meninas e festa" no andar de cima.

Os agentes subiram e encontraram duas portas contíguas, uma que dava para um andar que servia de bar, com muitas pessoas nas mesas. Cada bebida custava 20 euros. O outro andar funcionava com salas onde a prostituição era praticada. No local estavam cerca de 30 mulheres.

Após identificarem-se como polícias, os agentes aplicaram 75 multas, entre clientes e trabalhadores, por incumprimento da saúde pública, uma vez que ninguém usava máscara, nem foram respeitadas as distâncias entre as mesas ou outras restrições aprovadas pela Comunidade de Madrid, como a proibição de abertura de bares depois da uma da manhã.

Além disso, notificaram o gestor, denunciado por violação da Lei dos Espetáculos Públicos e Atividades Recreativas, o que implica uma eventual multa que pode variar entre os 10.000 e os 600.000 euros, dado que a atividade decorria sem licença ou requisitos de qualquer tipo, como saídas de emergência e lotação excessiva. A Polícia está a investigar e os responsáveis podem ser indiciados por crime grave contra a saúde pública, entre outros.

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt