Piratas à solta em Leça da Palmeira a partir de sexta-feira
Numa área de cerca de um hectare, artesãos, piratas, comerciantes, nobres, mendigos, marinheiros, corsários, alquimistas, escravos e nobres, entre outras personagens, vão participar nesta iniciativa, em Matosinhos.
"Tudo vai acontecer na zona envolvente à fortaleza", afirmou, em declarações à Lusa, o vereador da Cultura da Câmara de Matosinhos, Fernando Rocha.
O autarca disse que "a ideia de fazer esta recriação nasceu de algum aprofundamento da história local", acrescentando que a iniciativa "assenta em nomes e factos concretos".
Fernando Rocha recordou que João Gonçalves Zarco, descobridor da ilha da Madeira que "casou e viveu em Matosinhos", de início, foi um corsário.
Também João Rodrigues de Sá, alcaide-mor do Porto e donatário de Matosinhos, tinha fundeados barcos de corso ali.
O próprio Forte de Nossa Senhora das Neves, conhecido como castelo de Leça, foi construído para combater os ataques de piratas.
A animação arrancará na sexta-feira, pelas 15:30, com "A caça ao tesouro -- " descoberta do século XVII", seguindo-se um Baile de Máscaras e um espetáculo de malabares de fogo e pirotecnia.
Estão programadas várias dramatizações durante o fim de semana, "com tiros de canhão e tentativas de assalto", por exemplo.
Fernando Rocha referiu que esta iniciativa contará com a presença de cerca de uma centena de comerciantes/artesãos e entre 60 a 70 animadores.
Através de uma inscrição prévia, os visitantes poderão conhecer gratuitamente a fortaleza, estando previstas "três visitas diurnas e uma noturna".
A Câmara de Matosinhos apela aos visitantes a registarem fotograficamente a sua participação na "aventura dos piratas" e a partilharem essa imagem nas redes sociais Facebook e Instagram (com #piratasleca).