Perante incertezas, Costa defende UE mais forte e unida na democracia e comércio

Primeiro-ministro português foi o anfitrião da cimeira dos países do sul
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O primeiro-ministro português, António Costa, defendeu hoje que no atual "tempo de incertezas" é essencial uma "União Europeia mais forte mais unida" em torno dos valores da democracia e do comércio livre.

"Neste tempo de muitas incertezas ao nível mundial é essencial termos uma União Europeia mais forte e mais unida em torno dos seus valores da democracia, das suas quatro liberdades e do comércio livre a nível mundial", declarou António Costa, no final da cimeira dos países do sul da União Europeia, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.

O anfitrião da cimeira dos países do sul afirmou que, para o fortalecimento da União Europeia, há que "dar respostas concretas que reforcem a confiança dos cidadãos e a capacidade da União de dar respostas àquilo que são os seus anseios principais", apontando como áreas "absolutamente essenciais o crescimento, o emprego e a convergência, a segurança interna e externa e a gestão das migrações".

Mais coordenação de políticas orçamentais e com o BCE

António Costa defendeu ainda uma maior coordenação das políticas orçamentais europeias e destas com as políticas do Banco Central Europeu (BCE), enquanto "condições essenciais para o crescimento e o emprego".

"Uma maior coordenação das políticas orçamentais, e das políticas orçamentais com as políticas do Banco Central Europeu, são condições essenciais para o crescimento e o emprego", defendeu António Costa, durante a declaração final conjunta das chefes de Estado e de Governo dos países do sul da União Europeia.

O anfitrião da cimeira dos países do sul, que decorreu hoje em Lisboa, defendeu também a conclusão da "união económica e monetária, melhorando os mecanismos de prevenção de riscos, nomeadamente na área da união bancária, mecanismos que respondam aos choques assimétricos, em particular no mercado do trabalho".

O chefe do executivo português afirmou ainda a necessidade de se "dotar a zona euro de capacidade orçamental", que permita apoiar uma maior convergência entre as economias.

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