Pedro Proença: "Todas as formas de protesto são de considerar"

O presidente da Liga lembrou após a Cimeira dos Presidentes que "as contribuições do futebol profissional representam quase cerca 0,3% do PIB"
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Pedro Proença, presidente da Liga, admitiu esta quinta-feira, após a realização da Cimeira dos Presidentes, em Coimbra, que "todas as formas de protesto são de considerar", na sequência do aviso deixado por Carlos Pereira, líder do Marítimo, que admitiu a possibilidade de os campeonatos poderem parar se o Governo não resolver os problemas que os clubes profissionais consideram prementes.

"Consideramos que há espaço suficiente para encontrarmos boas soluções, somos pessoas de discussão. Foi isso que fizemos com o secretário de Estado na última semana, com os elementos ficaram em cima da mesa", adiantou Proença.

O presidente da Liga revelou que entre os temas discutidos na reunião estiveram "a preocupação da Liga em discutir de novo a chave de repartição das apostas desportivas em ligas profissionais internacionais", mas também "a Lei da Violência no Desporto, cuja proposta que o Governo fez fica muito aquém das expetativas dos clubes" e ainda "a dinamização" da II Liga "para os próximos dois anos".

Nesse sentido, elogiou "a agregação dos clubes em matérias essenciais". "Passados três anos das verbas distribuídas em apostas desportivas, os clubes reclamam para si uma parte muitíssimo importante relativamente a essa matéria nas ligas profissionais internacionais. Esta é uma discussão de inclusão. Os seguros de acidentes de trabalhos de jogadores continuam a ser discutidos... O que os clubes querem é deadlines objetivos por parte da tutela. Os clubes representam quase cerca 0,3% do PIB com as contribuições do futebol profissional, são mais de dois mil postos de trabalho diretos e isso obriga a tutela a ter outro tipo de atenção", alertou.

Proença revelou que "a sensibilidade da tutela" é que considera estas exigências "como algo que para eles tinha muito significado". "Não admitimos outro cenário que não o de trabalharmos em conjunto para promovermos estas alterações. Apostas até 31 de dezembro de 2017 rondará qualquer coisa como 20 milhões de euros que os clubes reclamam e que consideram que devia-lhes ter sido reencaminhado. Queremos um aclaramento dessa portaria", frisou.

A próxima Cimeira de Presidentes realizar-se-á, segundo o presidente da Liga, durante a final four da Taça da Liga, em Braga, na última semana de janeiro.

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