"Ou aprovaram uma promessa vazia ou devem dizer que impostos vão aumentar"

A ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, Mariana Vieira da Silva, comentou proposta de reposição do tempo de serviço dos professores e consequente ameaça de demissão do primeiro-ministro
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A ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, Mariana Vieira da Silva, defendeu a posição do governo relativamente à proposta de reposição do tempo de serviço dos professores, que, se for aprovada no plenário da Assembleia da República, motivará a queda do executivo, segundo anunciou esta sexta-feira o primeiro-ministro, António Costa.

"Das duas uma: ou os partidos aprovaram uma promessa vazia ou então vão dizer que impostos vão aumentar para pagar estes valores. O discurso do primeiro-ministro foi muito claro. Explicou que a proposta é insustentável. Não é só o orçamento de 2019 que está em causa", frisou a ministra no Jornal da Noite da TVI.

"O que se conhece da proposta diz que ao governo cabe acomodar a antecipação para 1 de janeiro de 2019 neste orçamento de 2019. E se não o fizer, transita para 2020. Na proposta do governo está previsto um faseamento. Esta medida significa sete vezes os passes sociais, que até há poucos dias o CDS e o PSD condenaram. O nosso compromisso é só com promessas que podemos cumprir. Têm de ficar claras as consequências financeiras", acrescentou Mariana Vieira da Silva.

"Ao governo cabe explicar como paga aquilo que propõe. O resto cabe aos portugueses decidir", concluiu.

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