Os jogadores de Portugal um a um

Ronaldo voou para a vitória num jogo com alguns portugueses abaixo do esperado
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Rui Patrício (7)
Segurou a vantagem portuguesa com duas defesas fantásticas. A primeira no chão a cabeceamento de Benatia e a outra, fantástica, após golpe de cabeça de Belhanda. Esteve seguríssimo nos cruzamentos e nos remates de longe.

Cédric Soares (7)
Foi o mais seguro da defesa portuguesa. Ganhou quase todos os duelos que disputou e não tremeu à medida que o selecionador de Marrocos ia trocando de jogadores pelo seu flanco. Ziyach, Belhanda e o potente Amrabat não tiverem facilidades por ali.

Pepe (6)
Teve um início de jogo nervoso e errático, com alguns passes falhados na saída para o ataque. Sentiu problemas com Boutaib e aos 17 minutos teve um mau corte. Foi melhorando com o tempo, sobretudo quando os marroquinos começaram a cruzar bolas para a área portuguesa. Aí foi o defesa mandão que todos conhecem.

José Fonte (7)
Mais discreto que Pepe, mas mais regular e eficaz, sobretudo porque não arriscou nas suas ações. E esse é o melhor elogio que se lhe pode fazer. Ganhou todos os duelos que disputou com o ponta-de-lança Boutaib e nas bolas pelo ar esteve muito assertivo. Esteve perto de marcar num cabeceamento no início da segunda parte.

Raphaël Guerreiro (3)
É uma sombra do jogador que brilhou no Euro 2016, sobretudo nas ações defensivas. A velocidade e a potência física de Amrabat foi um autêntico pesadelo. Tem a atenuante de não ter tido muita ajuda, sobretudo quando João Mário fechava o seu flanco. Precisa ter cuidado nas faltas perigosas que comete.

Bernardo Silva (4)
Alguns toques de classe que o distinguem, mas isso não chega num jogo de combate como foi este com Marrocos. Numa equipa que não consegue manter a posse de bola, perde influência e vem ao de cima a sua menor capacidade física nas ações defensivas.

João Moutinho (7)
Tem apenas 1,70 metros de altura mas foi um gigante em campo. Fez uma primeira parte fantástica, na qual fez o cruzamento para o golo de Ronaldo, e uma segunda equilibrada. Acorreu a todos os fogos na altura de maior pressão marroquina e foi ele que manteve a equipa minimamente ligada, ajudando muito na recuperação de bola.

William Carvalho (5)
Sofreu e muito com a velocidade dos marroquinos, tendo sido apanhado muitas vezes fora de posição. Não conseguiu ser capaz de serenar o jogo de Portugal, utilizando a sua capacidade de passe para que a equipa pudesse sair de forma certeira para o ataque. Aos 61 minutos, teve uma falha comprometedora na área que podia ter dado golo de Marrocos.

João Mário (4)
Começou encostado à esquerda, onde não conseguiu ajudar Raphaël Guerreiro a defender, mudou depois para as costas de Ronaldo e a sua influência voltou a não fazer-se sentir, fazendo-se notar mais pelos vários passes errados que travaram as transições da equipa para o ataque.

Gonçalo Guedes (5)
Teve nos pés uma grande oportunidade para fazer o 2-0 ao se isolar após um passe de Ronaldo, mas viu o guarda-redes El Kajoui fazer uma defesa por instinto. Protagonizou algumas arrancadas bem ao seu estilo na primeira parte, mas depois sacrificou-se pela equipa, ajudando a defender o flanco esquerdo, acabando por cumprir.

Cristiano Ronaldo (7)
Começou o jogo a voar entre a defesa marroquina para o golo que acabou por ser determinante para a vitória de Portugal. E assim retomou a liderança da lista de melhores marcadores e vincou bem que está determinado que este seja o seu Mundial. Ronaldo ganhou ainda um par de livres perigosos junto da área adversária e fez uma assistência magnífica desperdiçada por Gonçalo Guedes. Foi um jogador de equipa, lutou pela conquista da bola e foi precioso nas bolas paradas defensivas, onde usou o seu excelente jogo de cabeça para cortar os alguns dos cruzamentos lançados para perto da baliza de Rui Patrício.

Gelson Martins (3)
Entrou para agitar o jogo de Portugal, que precisava de fazer transições rápidas para o ataque, mas a ideia de Fernando Santos não resultou. Era preciso objetividade, mas o extremo perdeu-se em fintas e perdeu algumas bolas em zonas perigosas do terreno.

Bruno Fernandes (3)
Foi lançado aos 70 minutos para que a seleção nacional conseguisse segurar mais a bola, numa altura em que os marroquinos davam tudo por tudo para chegar ao empate. Só que não conseguiu ganhar um único duelo. O seu remate colocado podia ter sido importante nessa fase do jogo, mas quando tentou não teve sucesso.

Adrien Silva (-)
Ficou a ideia que talvez pudesse ter entrado mais cedo para a luta no meio-campo, mas acabou por ser lançado mais para queimar tempo na fase em que era preciso segurar a vantagem.

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