Os cartazes que fizeram a revolução chinesa

Exposição com 100 cartazes de propaganda chinesa, produzidos entre 1959 e 1981, inaugura sexta-feira no Museu do Oriente, em Lisboa.
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"Nós veneramos o presidente Mao", lê-se num dos cartazes. A glorificação do presidente é um dos temas principais nos cartazes da propaganda da revolução chinesa que é bem visível na exposição do Museu do Oriente.

São cerca de 100 cartazes selecionados da Coleção Kwok On da Fundação Oriente e que constituem um documento histórico do período que vai do Grande Salto em Frente, campanha lançada por Mao Tsé-Tung, e da criação das Comunas Populares até ao fim da Revolução Cultural chinesa.

Além da glorificação de Mao, outros temas recorrentes nos cartazes deste período (1959-1981) são os heróis comunistas, a prosperidade da economia, a luta contra o imperialismo, a felicidade do povo e o poder do exército. Nas imagens, camponeses, operários e militares aparecem juntos e felizes como obreiros de uma nova sociedade.

A exposição tem um pequeno núcleo dedicado ao maoísmo em Portugal assim como uma obra inédita: um mural realizado propositadamente por António Alves, que se destacou na época do MRPP (Movimento Reorganizativo do Partido do Proletariado), fundado nos anos 1970, em Portugal.

'Cartazes de propaganda chinesa. A arte ao serviço da política' pode ser visitada até 27 de outubro.

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