Operações militares no Mali vão custar 715 milhões

O Governo do Mali afirmou hoje que as operações militares e o reforço do continente africano no país vão custar 950 milhões de dólares (715 milhões de euros), disse hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros da Costa do Marfim.
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Na abertura de uma reunião dos ministros da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), o ministro Charles Koffi Diby afirmou que o reforço do contingente militar africano no Mali "impõe-se como uma prioridade", face à ameaça ainda representada pelos rebeldes islâmicos.

O risco, adiantou, é de uma "guerra assimétrica" com os extremistas islâmicos que tomaram o norte do país até à intervenção militar francesa no início do ano.

Do montante necessário, apenas cerca de metade está comprometido: no final de janeiro, os doadores prometeram perto de 455 milhões de dólares (338 milhões de euros).

A 1.200 quilómetros da capital maliana, Bamako, a cidade de Gao esteve ocupada durante nove meses em 2012 pelos grupos islâmicos ligados à Al-Qaida e foi recuperada por forças francesas e malianas a 26 de janeiro.

Desde então, Gao tem sido palco de violência de radicais islâmicos infiltrados e que aí realizaram o primeiro atentado suicida da história do Mali.

A perseguição aos islamitas armados no norte do Mali contou no sábado com o apoio de aviões não tripulados ('drones') norte-americanos "Predators".

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