O maestro do Coreto

Pelo segundo ano consecutivo, a agência Arruada teve a seu cargo a programação do palco mais pequeno do Nos Alive, mas nem por isso menos animado
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Apesar da concorrência de peso de Franz Ferdinand e Clap Your Hands Say Yeah, que por essa hora atuavam nos palcos principais, os Cachupa Psicadélica ainda conseguiram juntar algumas dezenas de pessoas à sua volta.

O concerto do grupo criado pelo cabo-verdiano Luís Gomes foi um dos mais concorridos de sábado do Coreto, o mais pequeno palco do festival. Por aqui passou, ao longo de três dias, uma verdadeira seleção de esperanças da música portuguesa, convocada pela agência Arruada, a quem, pelo segundo ano consecutivo, coube a programação do espaço.

"Temos liberdade total para fazermos o que quisermos e a partir daí o critério é tentar fazer diferente. O ano passado tivemos uma noite só de música de dança, outra apenas com mulheres e este ano fizemos uma primeira noite composta exclusivamente por batalhas de produtores de hip-hop. Não é um concerto, mas é algo novo, que faz todo o sentido ter aqui", refere Pedro Trigueiro, responsável pela Arruada.

Para a história deste festival vão ficar, por exemplo, o concerto-surpresa da brasileira Mallu Magalhães ou a atuação de Surma, ambos na sexta, noite que terminou com a artista portuguesa a fazer crowdsurfing por entre os braços do público.

"A Surma foi convidada ainda no final de 2017. O nosso objetivo é fazer deste palco uma espécie de snapshot do ano musical e sentimos que ela tinha de estar presente, como se provou nesse concerto".

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