Os 50 anos de Nuno Gama

Nuno Gama, cinquenta anos de vida, cinquenta coleções. A homenagem vai ser feita no casino Estoril, no dia 28 de setembro com um baile, um leilão, um desfile e um jantar preparado por quatro <em>chefs</em>. Os valores reverterão para a Cruz Vermelha Portuguesa. O estilista dobra o meio século com «Heterónimos» e Fernando Pessoa.
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Na Maison Nuno Gama, o balcão, bloco gigante e maciço de latão polido, iluminado por 3 candeeiros tricotados à mão com cordão de sapatos, impõe-se. Por detrás, troncos de choupo com esculturas de David Oliveira cortam a vista envidraçada para a barbearia, espaço que remete para a Lisboa de outras eras. Em frente, do lado oposto do corredor, múltiplos charriots contam a história de cada coleção e um écran gigante passa os últimos desfiles do estilista. À direita, uma babel de tecidos, modelos e acessórios da moderna alfaiataria portuguesa demarca o espaço para quem procura o luxo feito à mão e por medida. Dissimulados nas paredes de espelho, os provadores. E uma porta de vidro divide o espaço comercial do atelier. É ali que Nuno Gama trabalha. Ali decorre a entrevista. O estilista conta 50 anos de vida. Gesticula, mãos enormes, sorri, ri e comove-se. Começa pelo atelier, 250 metros quadrados na Rua do Século inaugurados em 2014.

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