Novos protestos e iniciativas pela justiça climática até ao verão

Até ao final do verão, cinco iniciativas pelo clima percorrerão o país em defesa de "um planeta habitável".
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O 7º Encontro Nacional de Justiça Climática, que teve lugar nos dias 11 e 12 de fevereiro e contou com dezenas de participantes e mais de vinte coletivos e organizações, concluiu a necessidade de novos protestos e iniciativas pelo clima em 2022.

Em comunicado, a organização informa que até ao verão estão planeadas cinco iniciativas que percorrerão o país em defesa da justiça climática. A primeira das mobilizações terá lugar já no próximo dia de 25 de março, com a Greve Climática Estudantil, com o intuito de "trazer o poder de volta às pessoas cujo poder foi roubado, exigindo reparações climáticas e justiça", segundo Bianca Castro.

Já no mês seguinte, a 2 de abril partirá da Figueira da Foz a Caravana pela Justiça Climática, onde se percorrerão cerca de 400 quilómetros "para assinalar responsáveis por esta crise, falar diretamente com as comunidades mais afetadas e fortalecer o movimento", tal como refere António Assunção, do Climáximo e porta-voz da iniciativa.

Durante o mês de junho, estão organizados protestos na Conferência dos Oceanos da ONU, em Lisboa, para afirmar o oceano "como um dos principais aliados na luta contra as alterações climáticas", refere Ana Matias, representante da Sciaena.

Por fim, em julho decorrerá o Acampamento 1.5 "pela vida acima do lucro", no sudoeste alentejano, e uma rede de Trabalhadores pelo Clima que dará "protagonismo a quem trabalha na luta contra o colapso climático", defendendo "um planeta habitável, a justiça climática e uma transição justa liderada pelas trabalhadoras".

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