Durante a cerimónia de entrega do Prémio de Arquitetura do Douro, realizada em São João de Tarouca, o ministro lembrou a decisão do Governo de "fazer reviver a Fundação do Côa", que foi criada em 2011 para gerir o Parque Arqueológico do Vale do Côa e o Museu do Côa.."A Fundação do Côa tem novos estatutos e terá uma nova administração", disse aos jornalistas no final da cerimónia..Segundo o ministro, a nova administração assumirá funções dentro de "uma, duas semanas", sendo "apenas uma questão de todos os parceiros indicarem os seus representantes".."A Cultura já indicou o seu. Tornaremos públicos os nomes logo que todos indiquem e, a partir dai, será mãos à obra", frisou..O governante lembrou que aos fundadores - Cultura, Ambiente e Turismo - "agora associou-se o ensino superior e a ciência". Todos trabalharão com o objetivo de "fazer com que o Côa preencha as soluções e ocupe o lugar que o seu estatuto de património de humanidade merece".."O Côa merece ser trabalhado cientificamente, daí o envolvimento do Ministério do Ensino Superior e da Ciência e das universidades, o Côa merece ser preservado, daí o apoio da Cultura e do Património, o Côa merece ser mostrado aos visitantes, daí o empenhamento do Turismo de Portugal", justificou..Segundo Luís Filipe Castro Mendes, "o Côa será também objeto de mais visitas escolares, de mais percursos de estudo e também de mais percursos turísticos" e haverá um reforço da "necessária cooperação internacional científica", que já existe com Espanha..No que respeita ao financiamento da fundação, o governante admitiu que "nunca se pode dizer que o problema está resolvido"..No entanto, "o problema do financiamento foi francamente melhorado, quer na resolução do Conselho de Ministros, que aprovámos no ano passado, quer no decreto de lei", frisou..O ministro garantiu que, neste momento, há "orçamento para relançar a fundação", do mesmo modo que, no ano passado, houve orçamento para a tirar "da gravíssima situação financeira em que se encontrava".