Nomes para administração são "completamente pacíficos"

Faria de Oliveira, presidente da Associação Portuguesa de Bancos, não prevê que haja demora na aprovação dos nomes pelo BCE
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O presidente da Associação Portuguesa de Bancos disse hoje, no Porto, que os nomes indigitados para a administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD) são "completamente pacíficos" e considerou que o processo de aprovação pelo BCE não será demorado.

"Naturalmente temos de aguardar o processo de aprovação pelo Banco Central Europeu dos nomes que estão indigitados, mas penso que os nomes são completamente pacíficos e que o processo não vai ser demorado", disse Faria de Oliveira.

Em declarações aos jornalistas, à margem de um debate sobre o futuro da Europa, realizado no Porto, pelos eurodeputados social-democratas Paulo Rangel e José Manuel Fernandes, o presidente da Associação Portuguesa de Bancos disse ainda tratar-se de "uma boa equipa" e que deverá entrar em funções "na totalidade".

Na edição de hoje, o Público escreve que Paulo Macedo, que vai liderar a nova administração do banco público, pode entrar na Caixa com "equipa a meio gás" e que o Governo ainda não entregou formalmente em Frankfurt os nomes que vão integrar a próxima administração.

A grande prioridade do futuro líder da CGD, que deve tomar posse em janeiro, depois de António Domingues deixar o banco público, é assegurar que o processo de recapitalização está concluído no primeiro trimestre do próximo ano, o prazo definido pelo Governo, ao mesmo tempo que estabiliza a instituição, retirando-a dos holofotes.

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