Nobel da Economia para Oliver Hart e Bengt Holmström por contribuições para a Teoria dos Contratos

A Academia recorda que os contratos são essenciais para as sociedades modernas
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A Real Academia Sueca das Ciências atribuiu o Prémio Nobel da Economia ao britânico Oliver Hart e ao finlandês Bengt Holmström pelas suas contribuições para a Teoria dos Contratos.

A Academia recorda que os contratos são essenciais para as sociedades modernas e que os dois investigadores, de Harvard e do MIT, ajudaram a esclarecer como os contratos nos ajudam a lidar com conflitos de interesse.

"Através dos seus contributos, Hart e Holmström, desenvolveram a Teoria dos Contratos como um campo fértil para a investigação. Nas últimas décadas, exploraram igualmente muitas das suas aplicações. A sua análise sobre a melhoria das condições contratuais estabelece as bases para a definição de políticas e instituições em várias áreas, da legislação sobre falências a constituições políticas", sublinha a organização num comunicado.

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Oliver Hart nasceu em 1958 em Londres e é docente da Universidade de Harvard (Estados Unidos), enquanto o finlandês Bengt Holmström, nascido em 1949 em Helsínquia dá aulas de economia e gestão no Massachusetts Institute of Technology (MIT), também nos Estados Unidos.

Os académicos vão dividir um prémio de oito milhões de coroas, o equivalente a 826 mil euros.

O prémio Nobel da Economia é o único que foi criado pelo banco central sueco em 1968. Os outros foram estabelecidos em 1895 pelo inventor e filantropo sueco Alfred Nobel.

Este foi o quinto dos seis prémios Nobel que serão atribuídos este ano.

Na semana passada, foram anunciados os prémios da Medicina, Física e Química, bem como o da Paz, que distinguiu os esforços do presidente colombiano Juan Manuel Santos para acabar com um conflito de mais de meio século com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).

O último prémio, o da Literatura, vai ser anunciado na quinta-feira.

A Academia Sueca pode optar por romancistas 'superstar' como o norte-americano Philip Roth ou o japonês Haruki Murakami ou por escritores menos conhecidos como o dramaturgo norueguês Jon Fosse ou o poeta sírio Adonis.

O prémio Nobel é composto por um diploma, uma medalha de ouro e um cheque no valor de oito milhões de coroas, que os laureados vão receber numa cerimónia em Estocolmo, no dia 10 de dezembro.

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