Nem elefantes nem mísseis. Lista de votações no Parlamento reduzida de 12 para duas

PCP não deu concordância à votação dos 12 textos que estavam no guião inicial das votações, por não terem sido apresentados dentro dos prazos estipulados. Sobraram apenas dois.
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Os 12 votos que estavam no guia de votações parlamentares desta quarta-feira acabaram reduzidos a dois. A bancada parlamentar do PCP comunicou ao presidente da Assembleia da República que não dava a sua concordância à votação dos textos, o que impede um consenso que, nestes casos, é obrigatório.

Ficaram assim adiados para uma próxima votação plenária os restantes dez votos que estavam no guião, entre eles um voto de congratulação do PAN "pelo fim da utilização de elefantes para passeios turísticos no Camboja a partir de 2020" e um voto de condenação do CDS pelo "lançamento pela Coreia do Norte de projéteis em Dia de Ação de Graças dos EUA".

O PCP invoca o artigo 5º do regimento da Assembleia da República que estipula que, nos casos em que o "voto não tenha sido distribuído em reunião plenária anterior, a discussão e a votação são adiadas para o período regimental de votações seguinte, a requerimento de, pelo menos, dez deputados ou de um grupo parlamentar".

Sobraram, assim, dois textos para votação - um voto de pesar pela morte de Domingos Piedade (do CDS), e um voto de louvor aos ginastas do Acro Clube da Maia (do PSD) que alcançaram medalhas nos Europeus de Ginástica Acrobática, em Israel. No primeiro caso, o PCP abriu uma exceção. Quanto ao voto social-democrata foi entregue dentro dos prazos estipulados.

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