Nazaré sem prémios. Jaws foi o local de ondas grandes em destaque

'Spot' havaiano foi o local da maioria das ondas grandes que foram premiadas. Uma mulher venceu pela primeira vez o prémio de Tubo do Ano
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Num ano em que o El Niño muito ajudou as ondas em Jaws, o popular spot de Maui, no Havai, esteve em destaque na cerimónia que premiou os melhores do ano nas Ondas Grandes. A Nazaré concorria com três surfistas na categoria de Maior Onda, mas desta vez o prémio foi para o Havai.

Garrett McNamara, Mick Corbett e Pedro Scooby eram os finalistas com uma onda no Canhão da Nazaré, mas foi o brasileiro Yuri Soledade que surfou a maior em Jaws: 22,25 metros.

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Shane Dorian foi um dos destaques da cerimónia de domingo, que se realizou em Anaheim, na Califórnia. O havaiano conquistou pela segunda vez consecutiva o prémio Billabong Ride of the Year, com um fantástico tubo em Jaws. Aos 60 mil dólares (cerca de 53 mil euros) deste galardão o surfista juntou mais 15 mil (cerca de 13 mil euros) ao conquistar o prémio de Surfline Performance.

"Foi uma época incrível e muitas pessoas tiveram muitas oportunidades. Estou muito grato", afirmou o havaiano, citado pelo site Surfer Today.

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Já nas mulheres, a melhor performance do ano foi para a brasileira Andrea Moller, mais uma vez em Jaws.

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No entanto, o destaque feminino foi para Keala Kennelly. A havaiana tornou-se na primeira mulher a ganhar o prémio de Tubo de Ano. "Quanto eu era pequena estavam sempre a dizer-me que não podia fazer certas coisas porque era uma rapariga. Disseram-me que as mulheres não podiam surfar e disseram-me isto também sobre apanhar tubos, surfar ondas grandes, surfar no Pipeline, remar em Jaws e a lista continua. Portanto, quero agradecer a todos os que me disseram que não podia fazer isso porque sou uma mulher. Isso levou-me a dedicar a minha vida a provar que estavam errados e tem sido muito divertido", salientou Keala Kennelly.

A Melhor Onda na Remada foi para Aaron Gold. Mais um prémio para um havaiano e novamente em Jaws, numa onda com cerca de 19 metros.

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E para terminar, uma queda que rendeu três mil dólares (cerca de 2700 euros) a Niccolo Porcella. Em Teahupo'o, no Taiti, o italiano foi o protagonista do wipeout do ano.

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