Aconteceu em Cheliabinsk em 2013, com um saldo de mais de mil feridos. A rocha vinda do céu, à velocidade de 30 km por segundo naquele dia de fevereiro, foi apenas o mais aparatoso dos incidentes deste tipo nos últimos tempos. "Mas não foi de maneira nenhuma o único [embora os outros não tenham causado vítimas] ", afirmou esta terça-feira, o patrão da NASA, Jim Bridenstine, numa conferência que está decorrer em Washington sobre defesa planetária.."Não se trata de Hollywood, nem de filmes, trata-se em última análise de proteger o nosso planeta, o único sobre o qual temos neste momento a certeza de que pode albergar vida", afirmou Bridenstine, citado na imprensa americana, sublinhando que "são necessárias parcerias internacionais para lidar com esta ameaça"..O meteorito que caiu em 2013 em Cheliabinski, na Rússia, causando 1500 feridos, "tinha a potência de 30 bombas de Hiroxima", sublinhou ainda o responsável. "Queria muito poder dizer-vos que estes episódios são excecionais, mas não são. Não são raros e acontecem, e somos nós que temos de conseguir detetá-los e segui-los, já que podem constituir uma ameaça para a Terra"..A NASA tem um programa para detetar e rastrear estas rochas espaciais com dimensões até 140 metros de diâmetro que circulam nas proximidades da Terra, mas o objetivo de traçar o rasto à esmagadora maioria deles (90% é a meta atual) "está longe de conseguido", admitiu o diretor da NASA na conferência.."Só conseguimos observar um terço destes objetos e por isso precisamos de mais parceiros internacionais para participar neste esforço", apelou..De acordo com Jim Bridenstine, são necessários mais sistemas de observação em terra para detetar e seguir o rasto a estes perigosos calhaus do espaço.