Miguel Almeida, presidente executivo da NOS, disse esta segunda-feira não ser "motivo de regozijo" para a marca as polémicas que envolvem o futebol, mas garantiu que a operadora irá cumprir os seus compromissos.."A nossa associação ao futebol, nomeadamente a que vem da parceria com Liga no naming [nome] da Liga NOS nasce do pressuposto de que o futebol é algo muito positivo e fonte de emoções positivas para as pessoas e nós queremos associar-nos a essa festa muito presente em momentos de emoção intensas da parte dos portugueses", afirmou Miguel Almeida, quando questionado sobre as polémicas que envolvem o futebol, sendo a operadora uma das patrocinadoras.."Acho que é relativamente óbvio perceber que, a partir do momento em que se discute menos esse tipo de emoções e se discutem outro tipo de problemas, não é motivo de regozijo para nós, porque não é esse o espírito da marca NOS, não é esse o espírito com que estamos associados ao futebol", sublinhou o gestor, que falava na conferência de imprensa de apresentação dos resultados da operadora de telecomunicações relativos a 2017, em Lisboa..Contudo, "temos um compromisso e, ao contrário de outros, não saímos dos nossos compromissos a meio. Temos compromissos, quer com a Liga, quer com alguns clubes, que obviamente cumpriremos, apenas foi um desabafo", acrescentou, afirmando que era preferível falar-se do futebol pela positiva, pelos golos que entram ou não, vitórias e derrotas, do que por outros motivos.."É um compromisso de longo prazo", garantiu..Questionado sobre o ponto de situação dos acordos assinados entre a NOS e clubes de futebol, Miguel Almeida disse: "Terá de perguntar à Autoridade da Concorrência.".E adiantou: "Há dois anos e quatro meses, repito, dois anos e quatro meses, fizemos chegar à AdC os acordos que estabelecemos com os vários clubes.".Todas as informações pedidas pelo regulador sobre esta matéria foram prestadas "em tempo útil", garantiu.."Passaram-se dois anos e quatro meses e não temos qualquer pista se vai acontecer alguma coisa e muito menos o quê", rematou Miguel Almeida.