Não existem coisas velhas, o que existe é arte feita em casa
Já dizia Lavoisier: nada se perde, tudo se transforma. É o mesmo que dizer que não existem coisas velhas, mas sim arte que se pode fazer em casa. Sobretudo numa altura como o Natal, em que toda a gente quer oferecer algo a quem mais gosta.
Em vez de comprar, para muitos a solução é fazer em casa pequenas coisas engraçadas, baratas e que também pode ser úteis. A costura é um bom exemplo. "É o spa dos tempos modernos. Toda a gente quer ter máquina de costura e muitas trazem para as ensinar a usar. As pessoas sentem-se descontraídas, divertem-se e dão valor às coisas que fazem para oferecer. Fazem-no por gosto e sentem orgulho porque são elogiadas. Preferem mais do que comprar. Há muitas coisas que se pode fazer para oferecer. Capas de livros, babetes para crianças, mantas. E nem sempre são precisos moldes", diz Inês Barros, que criou o Ponto no i by Inês.
Nuno Matos Cabral criou a Primeira Casa da Rua em 2010, quando voltou de Milão, onde esteve a fazer um master de Design de Interiores. Explica que se pode fazer de materiais inesperados objetos decorativos. "Por exemplo pegar numa bola de esferovite com pregos e parafusos de um lado e que serve de pisa-papéis ou personalizar uma chávena de chá personalizada. Podemos pegar em rolhas de cortiça e fazer uma base para tachos. Basta juntá-las e atacar com um cordel. Demora um minuto a fazer."