Mulher que provocou queda coletiva no Tour foi detida

Adepta posicionou-se na estrada junto à meta para mostrar cartaz para a televisão e tirar uma fotografia fazendo cair Tony Martin... que por sua vez provocou a queda de dezenas de ciclistas.
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A mulher que provocou a queda de dezenas de ciclistas na primeira etapa do Tour foi detida, segundo a RTL, depois de se apresentar na esquadra de polícia de Landerneau (Finistère). Foi colocada sob custódia da Brigada de investigação de lesões não intencionais, por volta das 14.00, já depois da quinta etapa ter partido para a estrada.

"A pessoa suspeita de ter cometido esses atos está sob custódia policial. Saberemos mais amanhã à tarde. Essa mulher nascida em 1990 é desconhecida da justiça", segundo informou a procuradoria de Brest.

A 46 quilómetros da chegada da primeira etapa na Bretanha, numa estrada estreita e repleta de público, uma espetadora invadiu a estrada para mostrar um cartaz de apoio aos avós para as câmaras de televisão e tirar uma fotografia, derrubando Tony Martin, que caiu desamparado no chão e foi atropelado por vários ciclistas e causando o tal efeito dominó que atingiu quase todo o pelotão.

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O alemão Jasha Sütterlin (DSM) foi um dos que foram obrigados a abandonar na primeira etapa, asim como Marc Soler, da Movistar, com três fraturas nos braços, resultado da violenta queda coletiva provocada por uma adepta. O espanhol admitiu apresentar queixa contra a espectadora e tlavez um processo por "um ano de trabalho perdido", uma vez que além do Tour, terá comprometido ainda a participação na Vuelta.

Nesse mesmo dia o diretor-adjunto do Tour, Pierre-Yves Thouault, disse à France-Presse que a organização da prova ia apresentar queixa contra "a senhora, que se comportou verdadeiramente mal".

A polícia de Finistère abriu de imediato um inquérito por "lesões involuntárias com uma incapacidade inferior a três meses, por manifesta violação deliberada de uma obrigação de segurança ou prudência" e apelando à ajuda de testemunhas do incidente para identificar a mulher, que era procurada desde então e que hoje se entregou às autoridades.

A espectadora, que será de origem alemã, pode ser condenada a pagar uma multa até 1500 euros, uma sanção que poderá ser agravada, conforme as queixas que forem apresentadas.

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