Mulher admite ter matado líder do Ku Klux Klan. É condenada a pena de morte

Mulher e enteado eram os principais suspeitos do homicídio do líder do grupo supremacista branco no Missouri, assassinado em fevereiro de 2017.
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O líder do Ku Klux Klan no estado americano do Missouri, Frank Ancona, foi morto a tiro em fevereiro de 2017 e o seu corpo deitado ao rio, mas até agora ninguém tinha admitido o crime - apesar de haver suspeitos: a mulher e o enteado. Esta sexta-feira, quando presente a tribunal, Malissa Ancona, esposa do antigo líder da corrente extremista, admitiu o homicídio do marido. De acordo com a BBC, o tribunal do condado de St. François decidiu condená-la à morte.

Numa fase inicial da investigação, Malissa, de 47 anos, alegava que tinha sido o seu próprio filho (enteado de Frank Ancona), Paul Jinkerson, o autor do crime. Como principais suspeitos, ambos tinham sido acusados de homicídio em primeiro grau.

Agora, e após ter chegado a acordo com os procuradores, Malissa veio desmentir a tese que sempre apresentou, para se considerar ela mesmo culpada. "Eu disparei os dois tiros que mataram meu marido", disse à juíza.

A esposa foi condenada por homicídio em segundo grau, adulteração de provas e abandono de cadáver.

Já Paul Jinkerson está a aguardar o seu julgamento.

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