MP decide dar carne de cavalo apreendida a instituições

O Ministério Público decidiu entregar a instituições de solidariedade social os produtos apreendidos em fevereiro pela ASAE com carne de cavalo que não apresentam riscos para a saúde, revelou hoje à agência Lusa a Procuradoria-Geral da República (PGR).
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Contactados pela Lusa, a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) e o Banco Alimentar Contra a Fome (BACF) - que na altura se mostraram disponíveis para receber os produtos, desde que tivessem a informação que continham carne de cavalo e estivesse assegurada a sua qualidade - disseram não ter recebido, até ao momento, qualquer produto.

Apenas o presidente da União das Misericórdias Portuguesas (UMP), Manuel Lemos, disse ter sido contactado informalmente para saber se a UMP estaria disposta a receber e a distribuir a carne de cavalo apreendida pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE).

"Foi um contacto informal, mas a União das Misericórdias fez saber que se fizessem um contacto formal respondia positivamente, porque não estamos em tempo de perder nada", frisou Manuel Lemos, que saudou a decisão do Ministério Público.

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