Morreu a jornalista Lília Bernardes

A jornalista Lília Bernardes, atual adjunta do governo regional da Madeira, foi correspondente do DN durante mais de duas décadas
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A antiga jornalista Lília Bernardes morreu esta noite de terça-feira, aos 60 anos, escreve o Diário de Notícias da Madeira. Lília Bernardes foi correspondente do DN durante mais de duas décadas. Atualmente, era adjunta do Governo Regional da Madeira.

Fonte do Governo Regional disse à agência Lusa que a jornalista morreu no Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal, na sequência de doença prolongada.

Lília Bernardes licenciou-se em Comunicação, Cultura e Organizações pela Universidade da Madeira, e fez ainda uma pós-graduação em Guerra de Informação/Competitive Intelligence na Academia Militar. Foi em 1993 que enveredou pelo jornalismo, tendo sido criada uma delegação do DN na Madeira em 1995 para a proteger das pressões políticas. Foi correspondente do DN até outubro de 2014.

A jornalista também fazia participações frequentes na RTP Madeira, em programas como Tem a Palavra, Parlamento e Negócios em Dia.

Numa entrevista em 2011 a João de Almeida Dias, Lília Bernardes garantia que, ao longo das suas mais de duas décadas enquanto jornalista, tinha sido processada dez vezes. "Mas nunca perdi nenhum processo", acrescentou. "Desses dez, muitos nunca chegaram a fase de julgamento, eram retirados. Ou seja, durante muito tempo serviram como medida de coação". Mas a jornalista reiterava: "No jornalismo, quando perdemos a imparcialidade, mais vale mudarmos de profissão".

Lília Bernardes deixa uma filha maior de idade.

O funeral vai decorrer amanhã às 12.30 em São Martinho, Funchal.

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