Morreu Nelson Sargento, ícone do samba brasileiro

O sambista carioca morreu aos 96 anos devido a complicações relacionadas com a covid-19. Tinha sido vacinado em janeiro.
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O sambista Nelson Sargento, considerado um ícone da cultura brasileira, morreu esta quinta-feira devido a complicações associadas à covid-19, aos 96 anos, divulgou a assessoria de comunicação.

Nelson Sargento estava internado no Instituto Nacional do Câncer (Inca) do Rio de Janeiro com covid-19 desde a sexta-feira.

O sambista era presidente de honra da Estação Primeira de Mangueira, escola de samba mais antiga da capital carioca e, além de cantor e compositor, também atuou como pesquisador, artista plástico, ator e escritor.

A Mangueira divulgou uma homenagem ao sambista na rede social Twitter, frisando que "a semente plantada por ele rendeu frutos que estarão eternizados junto à certeza de que 'O samba agoniza, mas não morre' jamais."

Ícone da cultura popular, Nelson Sargento foi um dos primeiros cariocas vacinados contra o novo coronavírus, tendo recebido a primeira dose de vacina contra a covid-19 a 31 de janeiro num ato da Prefeitura do Rio de Janeiro para marcar o início da campanha de vacinação.

Nascido em 1924, no centro do Rio de Janeiro, Nelson Mattos ganhou passou a ser chamado de Nelson Sargento depois de uma rápida passagem pelo Exército brasileiro durante a juventude.

Sargento escreveu "Primavera", samba-enredo que também ficou conhecido como "As quatro estações" e outras músicas que marcaram a cultura brasileira como "Falso amor sincero", "Agoniza, mas não morre" e "Encanto da paisagem".

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