Neste sábado, o presidente da Iniciativa Liberal (IL) compareceu em Pedrógão Grande. Honrando a memória das vítimas do aterrador incêndio florestal que em 17 de Junho de 2017 provocou 66 mortos e 254 feridos, enlutando Portugal..A ida de Rui Rocha a Pedrógão não foi um acto fortuito. A IL está onde estão os portugueses, seja qual for a sua origem ou condição. É assim que entendemos o mandato que os eleitores nos confiaram como partido da oposição. Além de escrutinar o Governo, que é uma prioridade, como salientei no meu último artigo aqui no DN. E escrutinar um executivo de maioria absoluta torna-se, para nós, prioridade absoluta..Assim o fizemos na comissão parlamentar de inquérito à TAP. Assim fazemos na apresentação de propostas para melhorar a vida dos portugueses. Seja nas questões fiscais, seja na reivindicação de mais liberdade de escolha na saúde e na educação. Desde que foi eleito presidente da IL, no início do ano, Rui Rocha tem estado junto dos cidadãos. Com ou sem holofotes mediáticos..Deslocou-se aos hospitais de Braga, Loures e Vila Franca de Xira. Dialogou com os utentes, inteirou-se da situação. Não por acaso. São três localidades que tinham oferta hospitalar de qualidade, acima da média, quando os respectivos hospitais estavam sob gestão privada. Ficaram pior quando reverteram para a tutela da administração pública por sectarismo ideológico de António Costa. Hoje desperdiçam mais recursos financeiros, com crescente degradação da oferta. O dinheiro que ali se desperdiça não é do Estado. É dos contribuintes..Rui Rocha marcou presença no centro de saúde em Algueirão Mem-Martins, denunciando as filas com centenas de pessoas que, em todos os primeiros dias úteis de cada mês, tentam agendar consultas por não terem médico de família..O presidente da IL compareceu nas estações ferroviárias da linha de Sintra, uma das mais movimentadas do país, e ali pôde sentir o impacto das múltiplas greves junto de largos milhares de trabalhadores que não têm outra forma de ir para o emprego ou de levar os filhos à escola. Esteve nos terminais das ligações fluviais do Tejo, onde o problema se faz sentir de forma igualmente dramática. Sempre pelo mesmo motivo: péssima gestão pública de sectores que deviam estar sob gestão privada..Daí ter-se deslocado também a estabelecimentos de ensino onde há crianças com necessidades especiais..Contudo, na Iniciativa Liberal, não nos limitamos ao diagnóstico. Fazemos questão de sugerir alternativas. Sempre em diálogo com a população e organizações..Daí a nossa proposta de devolução automática do valor dos passes sociais correspondente aos dias em que os serviços não são prestados, quando há greve dos transportes..Daí a nossa proposta de bonificação do abono de família para crianças e jovens até aos 24 anos quando têm algum tipo de deficiência..Daí a nossa proposta para que quem não tenha médico de família possa recorrer aos sectores privado ou social..E queremos mais. Daí defendermos também a concessão dos transportes ferroviários (CP) e fluviais (Transtejo e Soflusa) à iniciativa privada. Daí defendermos o regresso das parcerias público-privadas aos hospitais. E que se estudem mais, sempre que façam sentido e tragam vantagem para quem é a sua razão de ser: os utentes..Esta é a nossa forma de estar na oposição. Sempre com medidas concretas que permitam resolver os problemas, no todo ou em parte..Esta é a nossa vocação e missão: sermos úteis aos portugueses, mesmo àqueles que não votam em nós..A IL é um partido de proximidade. É a nossa forma de valorizarmos a democracia. Por actos, não apenas por palavras. Em todo o território, não apenas no Parlamento. A tempo inteiro, não apenas em períodos eleitorais.. Líder parlamentar da Iniciativa Liberal Escreve de acordo com a antiga ortografia