Ministério da Educação lidera saída de quadros

O Ministério da Educação foi o organismo das administrações públicas que liderou a descida de funcionários em 2012, acabando o ano com menos 15.475 quadros de um total de 28.132 nas administrações públicas.
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Os números integram os dados da Síntese Estatística do Emprego Público (SIEP) sobre 2012, hoje divulgada pelo Ministério das Finanças.

Nos ministérios, a segunda maior queda dá-se na Saúde, com um total de menos 2.069 trabalhadores.

A administração central, que engloba Estado, Serviços e Fundos Autónomos e Fundos Segurança Social, perdeu 22.082 do total de quadros. Segue-se a administração regional e local, com menos 5.953 funcionários, a maior parte referentes à administração local, como funcionários de câmaras municipais, por exemplo.

O emprego nas administrações públicas de Portugal caiu 4,6% em 2012, com a saída de mais de 28 mil funcionários, diz o SIEP.

"O volume do emprego no setor das administrações públicas situava-se, no final de 2012, em 583.669 postos de trabalho, revelando uma quebra global de cerca de 4,6% em relação ao final de 2011", aponta o texto das Finanças que introduz o documento.

Com o emprego em todos os subsetores em queda, a administração central, representando cerca de 74,7% dos trabalhadores das administrações públicas, apresentou em 2012 a variação homóloga mais significativa: -4,8%.

"Estes resultados permitiram que o Governo cumprisse claramente o objetivo de redução de efetivos das administrações públicas definido no âmbito do Programa de Assistência Económica e Financeira", sublinha o Ministério das Finanças.

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