Ministério cria grupo de recrutamento de Língua Gestual Portuguesa

Atualmente os professores de Língua Gestual Portuguesa, que trabalham com os alunos surdos, são contratados e colocados já com o ano letivo em curso e não podem entrar para os quadros.
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O Ministério da Educação vai "avançar com a identificação e definição dos requisitos de habilitação e profissionalização para a docência da Língua Gestual Portuguesa (LGP) nas escolas públicas", anunciou esta tarde o gabinete do ministro Tiago Brandão Rodrigues.

Os técnicos de LGP, que trabalham com alunos surdos, são atualmente recrutados fora dos concursos de professores - por não terem grupo de recrutamento - e também não podem por isso entrar para os quadros do Ministério da Educação, para além de serem sistematicamente colocados nas escolas já com os anos letivos em curso. A criação de um grupo de recrutamento para estes docentes é uma reivindicação antiga.

Atualmente, lembra o gabinete do ministro, "a rede de escolas do Ministério da Educação inclui 33 estabelecimentos de ensino que promovem a educação bilingue de alunos surdos, sendo que 17 são Escolas de Referência para a Educação Bilingue de Alunos Surdos (EREBAS)".

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