México quer ter o monopólio do lítio. E planeia escrevê-lo na Constituição

A exploração de minerais "considerados estratégicos", como o lítio, não será concessionada a privados. América do Sul é fonte mundial deste mineral que é essencial para as novas tecnologias.
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O México planeia monopolizar a exploração de lítio, indispensável para as baterias de automóveis elétricos e o desenvolvimento de novas tecnologias, segundo um projeto de reforma constitucional do presidente Andrés Manuel López Obrador.

A iniciativa enviada para a Câmara dos Deputados também propõe reservar ao Estado uma participação maioritária no setor elétrico, anunciou López Obrador esta sexta-feira, na sua habitual coletiva de imprensa.

Se a emenda for aprovada, a exploração de minerais "considerados estratégicos", como o lítio, não será concessionada, disse o secretário de Governo (interior) ​​​​​​​Adán López.

"O Estado será quem intervirá na exploração e produção desses minerais", informou.

López Obrador detalhou que atualmente há oito concessões fornecidas no país para a exploração do lítio que ficarão vigentes "desde que (as empresas) comprovem que iniciaram" esse processo e que "estão nos termos previstos para começar a produção".

O lítio é extraído principalmente na América do Sul e Austrália. A China domina a cadeia de abastecimento.

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