Menina morta. Prisão preventiva para pai e madrasta de Valentina
O pai e a madrasta de Valentina, a criança de nove anos morta em Peniche, vão ficar em prisão preventiva, decidiu esta quarta-feira o juiz de instrução criminal do tribunal de Leiria.
Sandro, o pai da menina, está indiciado do crime de autoria de homicídio qualificado, de co-autoria de profanação de cadáver e ainda de violência doméstica sobre Valentina, que na altura da morte vivia com o pai e com a madrasta.
Já Márcia, a madrasta, está indiciada da autoria do crime de homicídio qualificado por omissão e dolo eventual, bem como da co-autoria de profanação de cadáver.
A decisão foi lida esta manhã por uma funcionária judicial, após os dois arguidos terem abandonado o tribunal de Leiria em veículos da Polícia Judiciária.
Valentina, de 9 anos, foi dada como desaparecida na manhã de quinta-feira, depois de uma denúncia do pai no posto de Peniche da GNR.
Após três dias de buscas, a Polícia Judiciária (PJ) de Leiria encontrou o corpo da criança no domingo, numa mata na Serra D'el Rei, no concelho de Peniche, distrito de Leiria, e deteve o pai e a madrasta da vítima.
Os resultados preliminares da autópsia apontam para que Valentina tenha sofrido uma morte violenta. Embora haja indícios de asfixia, a criança terá sofrido várias agressões, que lhe causaram diversas lesões, incluindo na cabeça.
A menina não estava sinalizada pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ), informou esta entidade, que em 2019 arquivou um processo relativo à menor.
em atualização