Membros das Pussy Riot processam a Rússia

Maria Alyokhina e Nadezhda Tolokonnikova, duas ativistas da banda de punk russa Pussy Riot, exigem indemnização de 120 mil euros cada por violação dos direitos humanos durante o tempo que passaram numa prisão russa.
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As duas integrantes da banda, libertadas em dezembro de 2013, deram entrada com um processo contra a Rússia no Tribunal Europeu de Direitos Humanos. "Elas não tiveram direito a um julgamento justo na Rússia e, por isso, recorreram ao Tribunal Europeu de Direitos Humanos", disse Pavel Chikov, chefe de um grupo de defesa dos direitos humanos que vai representar as ativistas no processo.

As duas ativistas foram presas em março de 2012 e condenadas primeiro a cinco meses e depois a dois anos de prisão por atos de vandalismo, acabando por serem libertadas após Putin lhes conceder uma amnistia. Em causa estava a sua atuação na catedral do Cristo Redentor em Moscovo, que ofendeu as autoridades ortodoxas do país.

O pai de Tolokonnikov, Andrey, disse que a dupla devia ter pedido uma quantia mais elevada. Segundo Chicov, "elas querem que este caso seja visto como um precedente para que os russos possam falar publicamente sobre assuntos sensíveis à política nacional, mesmo que o discurso não seja apoiado pela maioria".

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