Mauritânia junta-se a países árabes e corta relações com Qatar

A Mauritânia tornou-se hoje o mais recente país a cortar relações diplomáticas com o Qatar naquela que é já a mais grave crise regional desde a guerra do Golfo de 1991.
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Num comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros do país africano acusa o Qatar de ter ligações a organizações terroristas.

O Qatar, acrescenta a Mauritânia, "promove pensamentos extremistas e espalha o caos e a perturbação em muitos dos países árabes, o que resulta em grandes misérias humanitárias".

A Mauritânia tem ligações militares e económicas fortes com a Arábia Saudita, que liderou o corte diplomático com o Qatar.

A Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos, o Egito e o Bahrein anunciaram na segunda-feira o corte de relações diplomáticas com o Qatar e ordenaram o encerramento das fronteiras terrestres e do espaço aéreo e marítimo aos meios de transporte do país.

Além destes quatro países, também cortaram relações com o Qatar as Maldivas e os Governos apoiados pela Arábia Saudita nos conflitos do Iémen e da Líbia.

O Qatar rejeitou as acusações, classificando-as como "calúnias injustificadas", e garantiu que "está a lutar contra o terrorismo e o extremismo", enquanto a comunidade internacional tenta arranjar forma de pôr fim a esta crise diplomática.

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