Maria de Belém: penúltimo dia termina às moscas
A organização ainda esperou uma hora para lá da hora marcada (21.00) mas nem assim conseguiu evitar um cenário de uma sala com uma lotação de cerca de 300 pessoas ocupada a menos de um terço.
De nada valeu portanto a Maria de Belém ter o apoio do presidente da distrital de Lisboa do PS, Marcos Perestrello.
Na intervenção que fez, Maria de Belém centrou os seus ataques em Marisa Matias, que criticou duramente a decisão do Tribunal Constitucional que chumbou cortes nas subvenções vitalícias dos políticos.
A candidata do BE - disse - acabou afinal por "rasgar a Constituição" e nessa medida "está a enganar os portugueses", porque é candidata a um cargo para o qual se jura "cumprir e fazer cumprir a Constituição".
Maria de Belém recordou ainda que foi um governo do PS, liderado por José Sócrates, que em 2005 acabou com as subvenções vitalícias - e nisso contou com o seu voto de deputada.
Para sexta-feira a campanha inclui uma arruada em Santa Catarina (Porto) e dois comícios, um ao fim da tarde no Porto (Cine-Teatro Batalha) e outro depois de jantar em Coimbra (Pavilhão Centro de Portugal).