Maria de Belém, tem uma vida ligada às Misericórdias, mas agora, como candidata, recusa dizer o que pensa sobre a intenção governamental de esvaziar o envolvimento destas no SNS..Esta manhã a candidata visitou o IPO do Porto. Interpelada sobre a intenção do Governo de anular a transferências dos hospitais de Santo Tirso e de São João da Madeira para as Misericórdias, disse apenas que essa "é uma materia para ser tratada entre o Governo e a União das Misericórdias."."Como candidata presidencial não me vou pronunciar sobre isso. É matéria da estrita competência do Governo". "Não me vou imiscuir numa decisão cujos fundamentos desconheço.".Os não comentários marcaram aliás a suas "respostas" a outras questões colocadas pelos jornalistas no decorrer da visita..Marcelo qualificou-se como "a esquerda da direita" - o que acha disso? "Não comento declarações de outros candidatos." "Estou a fazer a minha campanha e não a dos outros candidatos.".E as ameaças de greve geral feitas pela CGTP por causa da nova lei que restaura as 35 horas de trabalho na Função Pública. "É matéria de governação.".O que explicou é que as suas "mensagens principais" serão sempre por elas definidas e a campanha será porventuda "diferente" das outras por querer "dar voz a quem não tem voz e preocupar-se com os mais frágeis"..À visita da candidata associaram-se dois dos seus principais apoiantes no Porto, o deputado socialista Alberto Martins e o médico psiquiatra Júlio Machado Vaz..[amazon:2016/01/99191597_1280x720_jan_12_2016_17_59_36_20160112182007].Em declarações aos jornalistas, Martins recordou que teria preferido primárias no PS para a decisão do partido sobre quem apoiar nas presidenciais. Depois explicou o seu apoio: "Ela é socialista e uma referência do PS e uma candidata que representa o socialismo". Enalteceu também a sua capacidade de captar diversos eleitorados, inclusivamente o "conservador".