Marcelo, o presidente que não deixa escapar um bom mergulho
Se há coisa que Marcelo Rebelo de Sousa gosta de fazer é ter contacto com a água e aproveitar para nadar seja num rio ou no mar. A primeira vez que a opinião pública se deu conta disso foi em 1989, quando, ainda de barba, em plena campanha autárquica para a Câmara Municipal de Lisboa resolveu dar um mergulho no Tejo para chamar a atenção para a poluição do rio. Nos dias de hoje admite que fez isso porque tinha pouca notoriedade. De pouco lhe valeu, pois perdeu para o socialista Jorge Sampaio, que também haveria de ser inquilino de Belém.
De 1989 para cá pouco mudou. Sabe-se que antes de ser Presidente da República dava o seu mergulho costumeiro em Cascais. Mas desde que venceu as presidenciais tem mergulhado por tudo quanto é sítio. Em Portugal já se atirou ao mar, pelo menos, em Ponta Delgada, em Nadufe (Tondela), na praia do Gigi, na Quinta do Lago, onde passa habitualmente férias, e agora também em Penela, onde esteve nesta segunda-feira.
No estrangeiro já experimentou, como Presidente da República, a praia Coconuts em Luanda, a propósito da tomada de posse de João Lourenço como Presidente de Angola. E na altura lembrou a sua rotina quando dava aulas na capital angolana, em 2005: "Então, de manhãzinha, vinha aqui nadar. Exatamente no mesmo sítio, com as mesmas correntes, puxa ligeiramente para fora, mas uma água quente, muito quente e muito transparente, muito pouco poluída. Está ótima e é um bom começo de dia", disse o homem que de há 40 anos a esta parte dá um mergulho na praia de Cascais a 24 de dezembro, antes da consoada.