Marcelo: Francisco Nicholson "deixa saudades como artista, interventor político e amigo"

O Presidente da República gravou esta terça-feira uma mensagem em vídeo sobre a morte do autor e lembrou um "lutador pela democracia"
Publicado a
Atualizado a

"Francisco Nicholson partiu e deixou muitas saudades. As saudades do artista, no teatro, no cinema, na televisão, muito próximo das pessoas com o seu afeto e também com o seu talento", afirma o chefe de Estado nesta mensagem gravada no Palácio de Belém e divulgada na página oficial da Presidência da República na Internet.

[artigo:5122093]

Marcelo Rebelo de Sousa acrescenta que Francisco Nicholson deixa igualmente "a saudade da intervenção política do lutador pela democracia, que ele não separava do seu papel como artista, e depois a saudade do amigo".

"E aqui fica uma palavra por essa tripla saudade, do artista, do interventor político e do amigo", conclui.

[artigo:5122231]

O ator, dramaturgo e argumentista Francisco Nicholson morreu hoje, aos 77 anos, em casa, disse à agência Lusa fonte da família.

Francisco Nicholson começou a fazer teatro aos 14 anos, no antigo Liceu Camões, sob direção do encenador e poeta António Manuel Couto Viana, a convite do qual veio a pertencer ao Grupo da Mocidade, que integrou com, entre outros, Rui Mendes, Morais e Castro, Catarina Avelar e Mário Pereira.

Estudou em Paris, frequentando a Academia Charles Dullin, do Théatre Nacional Populaire, privando com grandes nomes do teatro francês, como Jean Vilar, Georges Wilson, Gerard Philipe.

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt